Um mês depois da tragédia que matou 18 passageiros em Canindé, familiares retornam ao local do acidente e cobram conclusão do inquérito policial



Familiares das vítimas do acidente com o ônibus da empresa Princesa dos Inhamuns, em Canindé, realizaram ontem (quarta-feira, 18), no local da tragédia, um ato religioso para marcar um mês do acontecido. Depois eles participaram de missa na Basílica de Canindé. Em seguida, um grupo de mais de 50 pessoas, lideradas pelo presidente da Associação das Vítimas do Acidente da Princesa dos Inhamuns, Daniel Moura, seguiu para a Delegacia da Polícia Civil para cobrar agilidade na apuração do caso. 
Um mês depois do acidente que matou 18 passageiros, a Polícia ainda não concluiu o inquérito policial. "Mataram várias famílias, ninguém quer assumir o crime", desabafou Daniel Moura.
O advogado das famílias, Alberico Ribeiro, depois de passar pela Delegacia Regional de Polícia Civil de Canindé, acompanhado dos familiares das vítimas, foi até o Ministério Público Estadual buscar informações sobre a situação, mas disse que outras medidas serão adotadas após ouvir as famílias.
Os familiares também cobram ação da Defensoria Pública do Estado, que por ocasião do acidente, enviou defensores públicos para ajudar as famílias dos mortos na abertura de processos contra a empresa, mas até, segundo Daniel Moura, não houve nenhuma resposta do órgão.
Durante o manifesto que ocorreu no local da tragédia, todos rezaram o "Pai Nosso" pelos familiares mortos e também pediram proteção aos passageiros.
(Com informações de Antônio Carlos Alves/CNL)

Fonte: Flavio Pinto News

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem