Prazer da palavra: O valor da ambição




“Aquele a quem convém mais do que é lícito sempre quer mais do que convém”. (António Vieira)



Em todas as áreas da vida, precisamos de equilíbrio.
Precisamos de equilíbrio em relação ao dinheiro que temos e ao dinheiro que não temos.
Para ganhá-lo, precisamos de ambição, palavra que abominamos, mas que, quando surgiu no século 14, significava apenas o ato de ir em busca de alguma coisa. O dinheiro não nos vem. Nós é que vamos.
Quando é excessiva, a ambição cai diante da tentação, fica furiosa e não mede os meios para se realizar. Uma ambição desordenada nos torna escravos.
Quando é curta, a ambição também cai diante da tentação de aceitar como inevitável a escassez, ao ponto de elogiar a pobreza ou se achar desprezada. A falta de ambição prepara e justifica a preguiça. Uma ambição equilibrada nos torna saudáveis.
Devemos pedir a Deus que mantenha longe de nós os extremos da pobreza e da riqueza (Provérbios 30.8-9). Tendo demais, podemos ser levados a esquecer do próximo e de Deus, como se o dinheiro fosse tudo. Tendo de menos, podemos equivocadamente pensar que Deus nos esqueceu e que não passamos de vítimas da sociedade.
Uma ambição equilibrada nos anima para o trabalho e para a poupança, para o estudo e para a perseverança, para o empenho e para a esperança.

Israel Belo de Azevedo

Para ouvir, toque no link:

https://youtu.be/uMLQ_r-xEMk

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