Número de prisões por furto de energia quase triplica em 2017




A esperteza com caminho curto: a Polícia Civil já registrou, somente, neste ano, 57 prisões por furto de energia da Enel Distribuição Ceará. O número representa quase o triplo do total registrado em 2016, quando foram verificadas 20 prisões. O furto de energia pode terminar em condenação com pena prevista de um a oito anos de reclusão.O desvio de energia se transforma em caso de polícia: nessa quinta-feira, uma mulher foi conduzida para o 2º Distrito Policial, suspeita de cometer o ato ilícito, no Bairro Aldeota, em Fortaleza, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. Após prestar depoimentos, a mulher foi liberada, mediante pagamento de fiança.Os dados da Enel revelam que, em 2017, foram realizadas 183 mil inspeções de furto de energia nos clientes de baixa tensão no Ceará. O número aproxima-se do montante registrado em todo o ano de 2016, quando 196 mil inspeções de furto de energia foram protocolados.Com base nos dados de 2016 e 2017, a Enel vai ampliar, no próximo ano, em 30% as ações de fiscalização. Atualmente, a empresa intensifica o plano para recuperação de créditos e, além do combate aos furtos, há, também, um cerco à inadimplência.Segundo o gerente de manutenção da Enel, Francisco Queiroz, o furto de energia gera impactos negativos para todo o coletivo. Queiroz disse, ainda, que a pessoa que furta consome mais do que deveria e desperdiça energia.Um dos meios para o desvio da energia, que se caracteriza como furto, é a alteração nos medidores. Segundo o gerente de manutenção da Enel, é comum que, quem foi autuado anteriormente, tenha contratado profissionais, que possuem conhecimento técnico. Um lembrete: o furto de energia é crime e dá cadeia para quem comete essa infração.

via Ceará Agora

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