Práticas de tortura e castigos são constatadas por órgão nacional contra presos no Ceará


Órgão do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura constatou indícios de práticas de tortura generalizada contra detentos do sistema prisional do Ceará. No relatório, emitido na última sexta-feira (5), foram oficializadas denúncias de castigos, agressões e superlotação em pelo menos três presídios do estado.

Os peritos do órgão visitaram o Centro de Detenção Provisória (CDP), a Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL) III e o Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC), entre fevereiro e março deste ano.

Na primeira unidade, encontraram superlotação, más condições estruturais, presos transferidos em condições irregulares para ala improvisada e falta de atividades de educação e trabalho para ressocializar o detento. O relatório oficializou ainda outras denúncias, como ausência de um protocolo de uso da força que normatize as condições e os critérios para utilização de equipamentos de segurança.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), responsável pelo gerenciamento das unidades no Ceará, informou que repudia qualquer ato que atente contra a dignidade humana. A pasta acrescentou que não foi notificada nem teve acesso ao documento.

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