Estudantes cearenses desenvolvem projeto que reduz uso de água na agricultura


Dois alunos do curso de Tecnologia em Redes de Computadores do Instituto Federal do Ceará (IFCE) estão desenvolvendo um projeto que visa a diminuir o uso de recursos hídricos na agricultura.

A ideia é que as comunidades rurais passem a utilizar miniestações meteorológicas para saber com mais precisão a quantidade de água a ser usada nas plantações. Inicialmente, o projeto será levado apenas para áreas produtivas da região do Vale do Jaguaribe.

O projeto surgiu de uma parceria entre o IFCE e a Universidade Federal do Ceará (UFC) – Campus de Quixadá. As atividades já entram no sexto mês de execução.

“Queríamos criar soluções tecnológicas para trazer alívio à vida do produtor rural da nossa região”, explica Luís Gustavo Coutinho, professor que coordena a pesquisa.

O aluno responsável por criar o protótipo da miniestação meteorológica é Davi Nunes. O produto já é funcional e coleta dados corretamente. Atualmente, Nunes trabalha na criação de um aplicativo para a plataforma Android, que apresentará informações úteis ao agricultor sobre o cultivo.

O outro estudante é Antônio Cosmo, que trabalha na elaboração de algoritmos que transformem os dados coletados pela miniestação nas informações apresentadas no aplicativo.

Para o orientador dos universitários, esta não é uma tarefa fácil. “Estações meteorológicas de grande porte, que custam milhares de reais, utilizam dezenas de sensores para obter os mesmos resultados”, explica.

Todos os materiais utilizados atendem ao critério do baixo custo. A intenção é de que seja utilizado uma quantidade menor de sensores. O objetivo final da pesquisa é gerar um produto que possa ser manuseado diretamente pelos agricultores.

O professor afirma que o próximo passo é envolver um aluno do curso técnico em eletromecânica do nosso campus para criar um suporte mais robusto para a miniestação. Com o produto pronto, passamos para os testes de usabilidade com produtores da região do Jaguaribe.

“Acreditamos que em seis meses teremos um produto viável”, revela o coordenador

Tribuna do Ceará

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