Você sabe a origem das fogueiras de São João?


O São João, no formato que conhecemos, é uma tradição tipicamente brasileira e traz alguns costumes reproduzidos todos os anos, como as fogueiras, os mastros, as superstições e as quadrilhas. Mas, de onde vem essa cultura?

A tradição pagã da fogueira surgiu para comemorar o solstício de verão e o período de colheita do milho no mês de junho. Já no Brasil, a tradição foi incorporada como referência ao nascimento de João Batista, o São João.

Isabel, mãe de João, prometeu a Maria, sua prima e mãe de Jesus, que lhe daria um sinal quando seu filho nascesse. O recado seria dado através de um mastro e uma grande fogueira. Com isso, as fogueiras se tornaram típicas das comemorações de São João, assim como os mastros de bandeiras no mês de junho (a exemplo do Pau da Bandeira de Barbalha).

Junto delas vem a tradição dos padrinhos e madrinhas de fogueira, prática que remonta do século 20. O compadrio de fogueira forma uma relação horizontal, sendo diferente dos padrinhos religiosos e pode ser entre pessoas da mesma idade, por diversão, agradecimento ou outras razões, a depender da crença dos envolvidos.

Já as superstições tem relação com Santo Antônio, o santo casamenteiro. Enfiar a faca no tronco da bananeira no período junino é uma delas. Acredita-se que a letra que que se forma com a seiva da árvore é a letra do futuro marido/mulher. Colocar uma brasa de fogueira numa bacia de água para ver iniciais também é comum no período.

Já as quadrilhas tem uma história mais longa. Chegando no Brasil em um formato diferente do que o que conhecemos, era uma dança da classe alta e da corte. Com o tempo virou ultrapassada e acabou sendo incorporada como algo “caipira” nos festejos juninos. Hoje, a quadrilha é muito mais do que um remonte ao matuto, principalmente quando se refere às quadrilhas estilizadas ou profissionais, cheias de brilho e glamour.

Fonte Badalo

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