Casos de dengue quase triplicam em Juazeiro


Água em pneus abandonados pode causar aumento nos casos
de dengue, chikungunya e zika. FOTO: Marcelo Camargo
O número de casos confirmados de dengue quase triplicou em Juazeiro do Norte, nos seis primeiros meses de 2019.

Conforme dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro a junho deste ano, 17 pessoas foram diagnosticadas com a doença. No mesmo período do ano passado, houve o registro de apenas seis casos.
Até o fechamento desta edição, 252 casos suspeitos de dengue foram notificados nas redes de saúde pública e privada. 

A diretora de Vigilância à Saúde de Juazeiro, Evanusia de Lima, atribui a alta no número de novos casos ao período de pós-estação. “A incidência de dengue foi maior nos últimos dois meses, quando normalmente ocorre esse aumento dos casos, devido às recentes chuvas. Os locais onde houve o acúmulo de água são pontos de proliferação do Aedes aegypti [mosquito transmissor da doença]”, justifica. 

Para barrar o crescimento da estatística, a Sesau intensificou ações de combate ao Aedes aegypti. Uma das providências adotadas é a borrifação de inseticidas nas residências, feita pelos agentes de endemias. A pasta estuda a utilização do carro fumacê, que lança inseticida pelas ruas para combater a proliferação do mosquito. 

Quanto à prevenção ao surgimento de novos casos, Evanusia de Lima ressalta a implantação do Sistema de Monitoramento Integrado MI-Aedes, que permitirá ao Município o controle estatístico da incidência territorial das doenças causadas pelo mosquito. Com isso, segundo a diretora, as ações de bloqueio ao Aedes serão direcionadas de forma mais eficaz.

Zika e Chikungunya Apesar do crescimento exponencial nos diagnósticos de dengue, os indicadores das outras duas doenças ocasionadas pela picada do mosquito não preocupam. Até o momento, não houve nenhuma notificação ou confirmação de casos da febre Chikungunya ou do Zika vírus em Juazeiro, ao contrário do ano passado, quando foram confirmados pelo menos sete casos da febre. 

  (Fonte: Jornal do Cariri)

via Gazeta Cariri

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