Esporte e Cultura do Crato apoiam evento de Capoeira


A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias.

A Prefeitura do Crato, por meio das Secretarias de Esporte e Juventude (SEJU) e Cultura (SECULT), apoia o Campeonato de Roda de Capoeira do grupo Alforria. O evento aconteceu nesse fim de semana (16 e 17 de novembro), no Teatro da Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), no bairro Mirandão, e contou com participantes de outros grupos cratenses e das cidades pernambucanas de Arco Verde, Sanharó, Brejo da Madre de Deus, Caruaru e também de Fortaleza, Quixadá, Tauá e Juazeiro do Norte.

O idealizador do evento, Mestre Carlinhos Câmara, do Grupo Capoeira Alforria, explica que o momento é de interação e valorização da arte. “Tivemos uma aula com o mestre Canguru, da cidade de Arco Verde, que ministrou um aulão para todos, bem como tivemos batizados e troca de faixas”, destacou.

A estudante Poliana do Nascimento Pereira, do grupo Filhos de Zumbi, ressalta que esse encontro é de suma importância para a cultura e a perpetuação da ancestralidade afro-brasileira, difundida através da capoeira. “A capoeira é luta, dança, esporte, história e patrimônio cultural, então, qualquer movimento que ela esteja presente move o mundo e nosso país, por isso é imprescindível que tenhamos o apoio do poder público como tivemos para esse momento”, disse.

“Estou muito feliz em estar presente nesse momento. Os equipamentos públicos, a exemplo da Praça do CEU, são feitos especialmente para o desenvolvimento de atividades voltadas ao conhecimento da diversidade artística e social da comunidade como um todo”, considerou o secretário de Cultura do Crato, Wilton Dedê.

A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música. Ela foi criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é considerada um dos maiores símbolos da cultura brasileira.

Acessória imprensa

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