Supermercados do Ceará não correm risco de desabastecimento nos próximos dias, diz associação


Desde quando os primeiros casos de coronavírus foram confirmados no Ceará, neste domingo (15), a movimentação em supermercados aumentou, com muitos consumidores buscando estocar itens. Mas a previsão é de que os estoques se mantenham estáveis, pelo menos, até a próxima semana, afirma Nidovando Pinheiro, vice-presidente da Associação Cearense de Supermercados (Acesu).

Ele explica que não há perigo, pelo menos nos próximos dias, de faltar produtos nas prateleiras e recomenda que os consumidores não façam estoque.

“Estamos em contato com os fornecedores e está tudo tranquilo. O único produto que está faltando é o álcool em gel, que praticamente todos os estoques zeraram”, explica Nidovando.

Medidas preventivas
Entre as medidas internas de contenção de avanço do novo coronavírus está a decisão de os estabelecimentos realizarem as compras através de meios eletrônicos, evitando o encontro com representantes comerciais.

Além disso, segundo Nidovando, funcionários de supermercados passaram a usar máscaras.

Nesta segunda-feira (16), o estado divulgou que o total de casos confirmados passou para nove. Outros 62 casos estão sob investigação, e 99 já foram descartados.

Dos pacientes diagnosticados com o vírus, oito estão em Fortaleza, enquanto um é do município de Aquiraz, na Região Metropolitana.

Ainda na tarde desta segunda-feira, o governador Camilo Santana (PT) anunciou decreto de estado de emergência em saúde pública.

Dicas de prevenção
Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar; Utilizar lenço descartável para higiene nasal; Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; Não compartilhar objetos de uso pessoal; Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado; Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool; Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente; Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

(G1 CE)

Foto: Camila Lima

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