“Vamos gastar o quanto for necessário”, diz Camilo sobre enfrentamento à pandemia


FOTO: José Leomar. O Governo do Estado não deverá medir esforços financeiros no enfrentamento ao novo coronavírus. Durante entrevista exclusiva ao Sistema Verdes Mares, o governador Camilo Santana disse que o Estado irá gastar “o que for necessário” no combate à pandemia. 

Questionado sobre a verba dos cofres públicos estaduais que será destinada ao combate à pandemia, Camilo Santana destacou as medidas já implementadas pelo Governo, mas disse que o Estado irá gastar o que for possível para garantir que o Ceará possa passar pela crise.

“Vamos gastar o quanto for necessário. Essa tem sido a nossa prioridade”, disse o governador.

“Já investimos R$ 245 milhões só na compra de equipamentos e insumos hospitalares, fora o novo Hospital Leonardo da Vinci, as estruturas que ampliamos e as medidas para ampliar leitos, além das medidas de apoio às empresas. Não fechamos as contas ainda, mas o que for necessário o Estado investir para fazermos essa travessia do coronavírus, nós vamos investir”, completou. 

Camilo ainda destacou a importância das medidas de transferência de renda aprovadas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. A iniciativa deverá pagar R$ 600 para trabalhadores autônomos e outros profissionais sem carteira assinada durante os próximos três meses. 

Até duas pessoas poderão ser beneficiadas por residência em todo o Brasil. Em núcleos familiares onde só houver uma liderança financeira, o apoio poderá chegar até R$ 1200. 

“O que o mundo inteiro está fazendo é garantir que a população tenha renda no fim do mês e esse projeto aprovado pelo Senado e pela Câmara vai ser importante para apoiar os autônomos. Vai ajudar o vendedor de pipoca, o vendedor de cachorro quente, o guardador de carro. Todas as pessoas que não tem uma carteira assinada. É uma medida para apoiar a população”, disse. 

O governador do Ceará ainda comentou que o Estado já está fazendo o levantamento do número de cearenses que poderão receber o benefício. 

O pagamento, contudo, ainda depende da operacionalização do Governo Federal, para definir os métodos de repasse para as pessoas. Mas o pagamento deverá começar pelas pessoas que já fazem parte do Cadastro Único.                 (Diário do Nordeste)

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