Cremec orienta manter suspensão de cirurgias adiáveis durante pandemia


O Conselho Regional de Medicina (Cremec) orientou aos gestores de unidades de saúde públicas e privadas que mantenham a suspensão das cirurgias eletivas adiáveis, conforme nota divulgada nesta terça-feira (2). Os procedimentos essenciais, necessários no período entre duas semanas e dois meses, como as cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e de tecidos, devem ser realizadas normalmente.

As recomendações para adiamento ou liberação das atividades médicas são baseadas nas orientações dos órgãos de saúde e dos planos de retomada da economia durante a pandemia do novo coronavírus. No Ceará, a doença já registra 3.524 óbitos e 55.472 casos confirmados, como notifica a plataforma IntegraSUS.

Neste cenário, os gestores de clínicas e hospitais devem avaliar a capacidade das instituições para aprovar a realização das cirurgias eletivas essenciais. “Compete ao diretor clínico e, na sua ausência, ao diretor técnico avaliar as condições da instituição para flexibilização de consultas e procedimentos eletivos, observando o fiel cumprimento da Resolução CFM número 2.147/2016”, especifica a nota.

Devem ser mantidos ou liberados os serviços:

• Atendimentos clínicos e/ou cirúrgicos, procedimentos e exames nos serviços de urgência e emergência

• Consultas e procedimentos ambulatoriais considerados inadiáveis ou de acompanhamento assistencial não passível de interrupção, como oncologia, hemodiálise, assistência pré-natal, doenças infectocontagiosas, retorno pós-operatório, dentre outros

• Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) em geral, incluindo clínicas de imagem, laboratórios, serviços de endoscopia e outros

• Cirurgias eletivas inadiáveis como oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e tecidos, dentre outras cirurgias eletivas essenciais (que necessitam ser realizadas entre duas semanas e dois meses).

Consultas eletivas em hospitais, clínicas e consultórios, bem como perícias médicas.

O Cremec também recomenda sobre as consultas médicas que, na assistência pré-natal, por exemplo, podem ser feitas em intervalos de tempo maiores, conforme a avaliação médica nos casos de gestação de baixo risco. Essa orientação vale para os pacientes com doenças infecciosas, como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), em tratamento e com situação estável.

Os serviços de assistência à saúde e as perícias médicas devem observar todas as recomendações das autoridades sanitárias para manter a higiene e evitar aglomerações, como descreve o Conselho de Medicina. As medidas podem ser alteradas conforme as mudanças nos impactos da doença no Estado e cabe a cada município analisar a situação epidemiológica para a flexibilização das atividades.

Foto: Andre Borges/Agência Brasília.

Fonte: Portal G1

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