Quem é o homem que agrediu mulher e quebrou sorveteria após se recusar a usar máscara


Rodrigo Ferronato desativou as suas redes sociais após a repercussão do vídeo (assista abaixo) em que aparece agredindo uma mulher em uma sorveteria de Campinas (SP).

No Twitter, ele se autodefinia como “conservador, espírita e robô do Bolsonaro”. “Como já me falaram, eu sou retrógrado e tenho pensamento de tio e de avô. Sim aos estudos e Família. No Drugs”, dizia o perfil de Rodrigo, que também costumava compartilhar versos bíblicos.

Rodrigo vandalizou a sorveteria e ameaçou a proprietária do local porque ela exigiu que ele utilizasse a máscara de maneira adequada — e não apenas cobrindo o queixo. Em Campinas, há um decreto que obriga o uso de máscaras em estabelecimentos comerciais

“Faz alguma coisa comigo para você ver se eu não meto a mão na sua cara. Fala um ‘a’ para você ver o que você vai arrumar. Está achando que é comédia aqui? Você não sabe onde você está não”, diz o homem na gravação que viralizou.

Ele também chama a proprietária da sorveteria de “lixo”, “arrombada” e “palhaça”. O homem ainda chuta o que parece uma bancada localizada ao lado do balcão da sorveteria. Na sequência, também pisa sobre um cone situado na entrada do estabelecimento
Ferronato afirma que o vídeo está incompleto e que teria sido agredido e levado um soco na barriga antes. A dona da sorveteria negou que o homem tenha sido agredido anteriormente e que as imagens de circuito interno do estabelecimento comprovam isso e já foram anexadas ao processo.

Em 2019, Rodrigo foi condenado pela Justiça Federal de Jaú (SP) por ameaça e denunciação caluniosa contra uma médica perita do INSS. Segundo o processo, a pena aplicada foi de prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas a entidades sociais

“Não mereço ser agredido desta forma. Estou sofrendo ameaças de mortes (sic) por causa de uma discussão onde ambas as partes estavam erradas. Eu sou um cidadão de bem, nunca faria mau (sic) a alguém. Agora vão querer me crucificar?”, completou Rodrigo, dizendo, na sequência, que não tinha “culpa do que aconteceu”.

A dona da sorveteria deu seu posicionamento. “Eu nunca imaginei que isso aconteceria. Nós estamos com restrição de acesso. Atendendo uma família por vez, quando ele se aproximou para fazer o pagamento eu pedi educadamente para ele colocar a máscara corretamente. Ele se recusou, eu insisti, e depois eu me recusei a atender”, disse a mulher.

Ferronato afirma que o vídeo está incompleto e que teria sido agredido e levado um soco na barriga antes. A dona da sorveteria negou que o homem tenha sido agredido anteriormente e que as imagens de circuito interno do estabelecimento comprovam isso e já foram anexadas ao processo.
Em 2019, Rodrigo foi condenado pela Justiça Federal de Jaú (SP) por ameaça e denunciação caluniosa contra uma médica perita do INSS. Segundo o processo, a pena aplicada foi de prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas a entidades sociais.

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