
Devidos aos efeitos da pandemia de covid-19, o Fundo MonetĂĄrio Internacional (FMI) projeta queda de 5,3% da economia brasileira este ano. A previsĂŁo para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no paĂs, foi publicada hoje (14) pelo FMI no relatĂłrio Perspectiva EconĂŽmica Mundial (World Economic Outlook, no tĂtulo em inglĂȘs).
No relatório divulgado em janeiro, antes dos efeitos da pandemia de covid-19 na economia brasileira, a previsão do FMI era que a economia brasileira cresceria 2,2% neste ano.Para 2021, a previsão é de recuperação, com crescimento do PIB em 2,9%. A estimativa anterior para o próximo ano era 2,3%.
A previsĂŁo para AmĂ©rica Latina e Caribe Ă© de queda de 5,2% da economia, neste ano, e crescimento de 3,4%, em 2021.“Entre os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, todos os paĂses enfrentam uma crise de saĂșde, um severo choque de demanda externa, um aperto dramĂĄtico nas condiçÔes financeiras globais e uma queda nos preços das commodities, que terĂŁo forte impacto na atividade econĂŽmica dos exportadores de commodities”, diz o relatĂłrio.
A economia mundial deve apresentar queda de 3%, em 2020, e crescer 5,8% no prĂłximo ano. Em janeiro, o FMI previa que a economia mundial cresceria 3,3% este ano. O FMI destaca que “foi uma revisĂŁo extraordinĂĄria em um perĂodo tĂŁo curto de tempo”.
As economias avançadas, como os Estados Unidos, a Alemanha e o JapĂŁo, entre outros, devem ter queda de 6,1% no PIB, neste ano, e crescer 4,5% em 2021.O FMI destacou que polĂticas eficazes sĂŁo essenciais para prevenir resultados piores. “As medidas necessĂĄrias para reduzir o contĂĄgio e proteger vidas afetarĂŁo a curto prazo a atividade econĂŽmica, mas tambĂ©m devem ser vistas como um investimento importante na saĂșde humana e econĂŽmica a longo prazo.
A prioridade imediata Ă© conter as consequĂȘncias do surto de covid-19, especialmente aumentando as despesas com saĂșde para fortalecer a capacidade e os recursos do setor, adotando medidas que reduzam o contĂĄgio”, diz o FMI.
Fonte: AgĂȘncia Brasil
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