5 vacinas e medicamentos contra a covid-19 que avançaram esta semana


Cientistas de diversos países correm para encontrar uma vacina ou remédio capaz de combater o novo coronavírus, que já causou mais de 338.000 mortes em todo o mundo. Com o passar do tempo, boas notícias sobre avanços começam a chegar. Nesta semana, algumas pesquisas que buscam vacinas ou medicamentos para a covid-19 reportaram avanços importantes.

Uma delas, da Universidade de Oxford, está recrutando 10.000 voluntários para testes, inclusive crianças e idosos. Outra iniciativa, na China, teve resultados promissores reportados em um estudo publicado no respeitado periódico científico The Lancet. A vacina foi testada em 108 pessoas. Outra pesquisa, envolvendo três institutos europeus e um americano, encontrou um anticorpo capaz de neutralizar o vírus.

Oxford estende ensaios de vacina contra covid-19 para crianças e idosos
A Universidade de Oxford anunciou nesta sexta-feira (22) que incluirá crianças e idosos entre os mais de 10.000 voluntários que começou a recrutar para a segunda fase de ensaios clínicos em humanos de sua vacina contra o coronavírus.

A faixa etária das pessoas que serão testadas com a vacina será, então, ampliada em relação à primeira fase, para incluir os grupos de 56-69 anos, pessoas com mais de 70 anos e entre 5 e 12 anos, anunciou o centro.

“Os estudos clínicos estão progredindo muito bem”, afirmou Andrew Pollard, chefe do grupo de vacinas de Oxford, citado em um comunicado.

Nova vacina da China aumenta proteção contra coronavírus
Criado por pesquisadores chineses, um novo projeto de vacina contra a covid-19 teve resultados promissores reportados em um estudo publicado no respeitado periódico científico The Lancet. A vacina foi testada em 108 pessoas, divididas em três grupos, e gerou um aumento “significativo” — segundo os pesquisadores — de anticorpos contra o novo coronavírus.

O estudo é assinado por 21 pesquisadores chineses e traz informações tanto sobre a segurança quanto sobre a melhora da imunidade do organismo contra a covid-19, com base nos testes feitos em pacientes humanos. Nenhuma reação severa foi apresentada pela maioria dos pacientes.

O número de anticorpos contra o novo coronavírus aumentou no organismo dos pacientes vacinados após 14 dias e atingiu o pico após 28 dias.

Nova vacina protege macacos contra coronavírus
Pesquisadores descobriram que uma vacina é capaz de proteger macacos contra a infecção pelo novo coronavírus, causador da doença covid-19.

A pesquisa, publicada na revista Science, indica que é possível a criação de uma vacina contra o novo coronavírus que funcione em humanos.

Feito em parceria com a americana Johnson & Johnson, o estudo foi conduzido por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess, em Boston, e teve como objetivo analisar como o coronavírus afeta macacos e se seria possível criar uma vacina para protegê-los da infecção.

Pesquisadores encontram anticorpo que combate novo coronavírus
Cientistas encontraram um anticorpo que pode neutralizar o novo coronavírus e também a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave), um vírus que pertence à mesma família de vírus. A descoberta foi publicada na revista científica Nature.

É mais uma esperança na corrida para neutralizar o coronavírus. No total, quase 200 medicamentos e 100 vacinas estão sendo testadas para combater o novo coronavírus. Enquanto uma vacina não é desenvolvida, encontrar um remédio é a maior esperança para reduzir a mortalidade e acelerar o tratamento.

O anticorpo com estudo revelado na Nature é chamado S309. Ele foi encontrado pelo time de pesquisadores, de três institutos europeus e um americano, em uma amostra de sangue de um paciente que se recuperou da Sars, vírus que foi controlado em 2004.

Laboratório da China acredita que pode deter pandemia “sem vacina”
Pesquisadores chineses dizem ter desenvolvido um tratamento capaz de interromper a pandemia da covid-19, enquanto uma centena de laboratórios em todo mundo compete para produzir uma vacina contra o novo coronavírus.

Um medicamento em fase de testes na prestigiada Universidade de Pequim permitiria não apenas acelerar a cura dos doentes, mas também imunizar temporariamente contra a COVID-19.

Em uma entrevista à AFP, o diretor do Centro de Inovação Avançada em Genômica de Beida, Sunney Xie, explicou que o tratamento funciona em camundongos.

Seu laboratório extraiu anticorpos de 60 pacientes curados da doença e os injetou em roedores.

Foto: iStock/Getty Images

Fonte: Exame

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