China dá “luz verde” para reabertura de cinemas e de teatros


AChina deu hoje “luz verde” para a reabertura de cinemas, teatros, instalações desportivas e locais de divertimento, abrandando ainda mais as restrições contra a covid-19, indica uma diretiva governamental. Os museus, locais turísticos e também as bibliotecas figuram igualmente na lista de instruções do documento que autoriza oficialmente os proprietários e gestores dos locais a reabrirem as portas.

Os cerca de 700.000 cinemas existentes na China foram encerrados em fins de janeiro para evitar a propagação do novo coronavírus, decisão que afetou drasticamente a indústria cinematográfica do país.

Os locais culturais poderão também acolher novamente conferências e exposições, mas o número de visitantes deverá ser limitado graças a um sistema de reservas.

A diretiva recomenda também a reabertura total de todos os hotéis, restaurantes, grandes espaços comerciais e supermercados que estavam encerrados.

No entanto, todas as atividades deverão impor aos visitantes o uso de máscara e o respeito da distância entre as pessoas.

Uma grande parte do mundo continua confinado na sequência da covid-19, mas na China, onde segundo as autoridades chinesas praticamente desapareceu o contágio do novo coronavírus, a maioria dos trabalhadores retomou o trabalho, e nas escolas recomeçaram as aulas.

Também foram levantadas as restrições à circulação com o objetivo de relançar uma economia em dificuldades.

Desde meados de abril que, oficialmente, não morreu qualquer infectado com a covid-19.

Os locais turísticos de Pequim, entre eles a Cidade Proibida, reabriram no dia 1º deste mês, impondo, contudo, uma cota diária de visitantes.

Segundo os dados oficiais chineses de hoje, a China contabilizou 82.886 casos de infecção, 77.993 deles recuperados, e 4.633 mortes.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infectou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

Foto: © DR

Fonte: Notícias ao Minuto

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