Parte dos lojistas do Casarão dos Fabricantes decide reabrir boxes em dois centros comerciais, após incêndio


Parte dos lojistas do Casarão dos Fabricantes, que perderam mercadorias e local de trabalho após o prédio pegar fogo no sábado (5), no Centro de Fortaleza, decidiu retomar as atividades em dois centros comerciais, na Catedral Empreendimento e no Feirão São José.

O Casarão dos Fabricantes, localizado na Avenida Alberto Nepomuceno com a Rua Rufino de Alencar, no Centro de Fortaleza, foi atingido por um incêndio de grandes proporções. O centro de compras fica entre a Catedral Metropolitana de Fortaleza e o Mercado Central.

Os locais foram decididos em uma reunião na tarde desta quarta-feira (9), com um grupo de cerca de 100 permissionários.

De acordo com a representante do grupo, Diana Santos, os dois empreendimentos também ficam no Centro, sendo um deles em frente ao Casarão dos Fabricantes e o outro vizinho à Catedral de Fortaleza.

Para retomar as atividades, os permissionários tiveram redução na taxa de manutenção e carência de 60 dias a 12 meses para o começo dos pagamentos da taxa dos empreendimentos.

Os permissionários do Casarão dos Fabricantes estão divididos em dois grupos. De acordo com o coordenador do Casarão dos Fabricantes, Alisson Tavares, parte dos feirantes decidiram trabalhar na Catedral Empreendimento e no Feirão São José por conta própria.

Ele também informou que o restante dos permissionários vai se estabelecer em um galpão na Rua Rufino de Alencar, também no Centro de Fortaleza, e que por volta das 9h30 desta quinta-feira (10), vai acontecer uma reunião no local para sorteio de boxes.

Incêndio no Casarão dos Fabricantes

De acordo com o coronel Cleiton Bezerra, comandante geral adjunto do Corpo de Bombeiros, uma parte do prédio apresentou

“rachadura significante” e o piso do Casarão, que era todo de madeira, ficou completamente destruído e com um abismo para o subsolo no interior do edifício. Por conta do risco, nenhum bombeiro pôde entrar no local.

“Se a gente observar, lá no canto já tem uma rachadura bastante significante, ele (o prédio) tem subsolo, então o piso que era de madeira já foi embora todo. Se você chegar na proximidade dele tá um grande abismo, o motivo maior pelo qual o bombeiro não pode entrar”, explica o comandante geral da operação.

Foto: Paulo Sadat/SVM

Fonte: Portal G1 CE

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