Após sucessivas reuniões e tentativas de acordo, os aprovados no Concurso Público de Juazeiro do Norte conseguiram a convocação de 437 pessoas por parte da Prefeitura. A decisão ocorreu nesta segunda-feira (9), semana que antecede as eleições.
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A convocação abrange 100 cargos efetivos diferentes, o que implica no chamamento de 24% do total de aprovados, conforme Edital publicado em Diário Oficial. No total, 1.815 pessoas foram aprovadas no Concurso Público e aguardavam a convocação.
Alegando impedimento legal diante da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura ainda não havia convocado os aprovados, que resolveram criar um acampamento na porta da sede do órgão desde o dia 8 de setembro. Ainda no mês de setembro, a Prefeitura comunicou que, até o mês de dezembro, não haveria convocação. Três meses depois, o acampamento foi retirado, no início da manhã desta terça-feira (10), após votação entre os ocupantes. Por 21 votos para retirar o acampamento e 9 votos para manter, foi democraticamente decidido pela retirada.
O documento no Diário Oficial do Município com as convocações já foi divulgado. “Estamos muito felizes por conseguir essa conquista tão relevante. Antes não tínhamos nenhuma perspectiva e achávamos que só teria convocação ano que vem”, diz comunicado enviado pelos aprovados.
O grupo ainda firmou acordo com a gestão e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro do Norte (SISEMJUN) para que hajam novas convocações em 10 de fevereiro e 9 de junho de 2021.
Histórico
O Concurso Público de Juazeiro do Norte aconteceu no primeiro semestre de 2019. Diversos cargos foram cercados de polêmicas, com cancelamentos e reaplicações de provas.
O certame só foi homologado em 30 de março deste ano. Desde então, os aprovados estavam na luta pela convocação.
Com a pandemia, no mês de junho alguns profissionais da saúde haviam sido convocados, sendo 59 pessoas classificadas nos cargos de Enfermeiro Plantonista, Farmacêutico, Médico Plantonista e Técnico de Enfermagem.
foto: reprodução/redes sociais,
Fote: Portal Badalo/ Por Lícia Maia