Aporte hídrico garante abastecimento humano para 2021


O ano de 2021 iniciou com o melhor volume nos açudes dos últimos sete anos, segundo dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

Ainda segundo os dados, o ano de 2020 terminou com 25,8% de volume médio nos 155 reservatórios monitorados pelo órgão.

A quadra chuvosa de 2020, terminada em 31 de maio, teve o volume médio dos reservatórios em 34,8%, o melhor dos últimos 7 anos. Os últimos bons volumes foram nos ano de 2013, com 46,6% e 2012, com acumulado de 64%.

Apesar do número ainda ser considerado baixo, é o cenário mais favorável dos últimos sete anos e a expectativa é que de o volume acumulado nos açudes supra as necessidades da população durante todo o ano de 2021, o que não significa que não se precise de uma boa quadra chuvosa para garantir ainda mais a segurança hídrica do Estado.

O secretário dos Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, comemora os números mas solicita cautela da população no uso da água. “Precisamos de uma boa quadra chuvosa para garantirmos a total segurança hídrica do nosso Estado.

O abastecimento humano está garantido com os bons números de aporte de 2020 e com todo o processo de diversificação da matriz hídrica utilizado pela gestão hídrica. Mas, mesmo com essa garantia temos que ter cautela no uso da água e esperar que 2021 tenha uma quadra chuvosa ainda melhor que o ano que se passou”.

Atualmente, a região Norte apresenta o quadro mais favorável. As quatro bacias hidrográficas com maiores aportes se encontram lá: Acaraú (72,5%), Litoral (70,8%), Ibiapaba (68,4%) e Coreaú (67,2%). A situação mais crítica verifica-se no Médio Jaguaribe (10,7%) e no Banabuiú (11,0%).

Os três maiores açudes do Estado Castanhão, Orós e Banabuiú apresentam 10,87%, 20,43% e 11,87% respectivamente. Os dados são do Portal Hidrológico da Cogerh, que monitora 155 reservatórios e pode ser acessado no link.

Para o diretor de operações da Cogerh, Bruno Rebouças, mesmo o volume do Castanhão ser considerado baixo o cenário é mais favorável do que em anos anteriores. “A água acumulada no primeiro semestre vai sendo consumida no segundo, mesmo com as restrições de uso”.

Foto: Marcos Studart

Fonte: Governo do Ceará

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