De planos de saúde à conta de luz, o que deve ficar mais caro e mais barato em 2021


O ano de 2021 deverá começar com um cenário econômico carregado, com aumento de preço de vários produtos e serviços e reduzindo o poder de compra da população. Para ajudar o leitor a acompanhar a dinâmica do mercado, separamos o que deverá ficar mais caro e o que deve ficar mais barato no próximo ano. Confira:

Contas de água

A partir do dia 29 de janeiro, as contas de água e esgoto terão um reajuste de 12,25%, segundo anunciou a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) na última quarta-feira (30). 
Com a alteração, a tarifa média dos serviços da Cagece passará de R$ 4,11 a R$ 4,61 por metro cúbico (m³) a partir de 29 de janeiro.

Planos de saúde

Com reajustes barrados em 2020 por conta da pandemia de covid-19, os planos de saúde vão ficar mais caros em 2021. A Agência Nacional de Saúde (ANS) determinou que os beneficiários deverão pagar retroativamente o reajuste suspenso em 2020 devido à pandemia da Covid-19 .
O percentual máximo de reajuste dos planos individuais ou familiares contratados a partir de janeiro de 1999, ou adaptados à Lei nº 9.656/98, ficou estabelecido em 8,14% e é válido para o período de maio de 2020 a abril de 2021.
Dessa forma, além da mensalidade já reajustada, os boletos ainda trazem a cobrança dos valores que deixaram de ser pagos este ano, parcelados em 12 vezes, ou seja, até o fim de 2021.

Gasolina 

Na última segunda-feira (28), a Petrobras anunciou que decidiu aumentar em 5% o preço da gasolina nas refinarias. Já o diesel teve um aumento de 4%. 
A avaliação do mercado é que, com a queda no preço do petróleo no mercado internacional, os combustíveis devam fechar o ano em baixa, mas que tenham novos aumentos no próximo ano com a retomada da atividade econômica e o controle da pandemia.
Vale ressaltar que a Petrobras vem seguindo o modelo internacional de atualização dos preços da gasolina desde 2016, aplicando reajustes de forma diária, observando as variações do produto e do câmbio. 

Energia

A partir de janeiro, a conta de luz terá o adicional da bandeira amarela, anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia (23). 
Com a decisão, será cobrado um adicional de R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

Multas

A partir do próximo ano, segundo anúncio do governador Camilo Santana, o valor das multas de trânsito no Estado deverá ter um reajuste de 4,31%. 
Apesar de apresentar um valor de alta, o reajuste será menor que os 24% previstos pelo Governo do Estado durante o último ano.

IPVA 

A Secretaria da Fazenda do Estado já confirmou que o preço médio do valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará mais barato (4,95%) no próximo ano. 
Apesar da variação negativa, o órgão ainda espera uma elevação da arrecadação pela redução da inadimplência do contribuinte, aumento de vendas de veículos novos, além de outros fatores.

Alimentos

Mais afetados pela alta demanda durante a pandemia de coronavírus em 2020, os preços dos alimentos deverão dar uma trégua a partir do segundo trimestre de 2021, quando deve ser liberado no mercado a nova safra de grãos.
Muito pressionados pelo dólar e pelo mercado externo, o preço dos alimentos no Brasil registrou uma inflação acumulada em 12 meses até novembro de 2020 uma alta de 4,3%. 

Aposentadoria

Aposentados e pensionistas do INSS deverão receber um reajuste de 4,11% nos benefícios no próximo ano. A mudança faz parte do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) aprovado no Congresso Nacional no último dia 16 de dezembro. 
O índice de reajuste corresponde à previsão do INPC (Índice de Preços ao Consumidor) em 2020. Contudo, o reajuste final só será definido no início do próximo ano, após a consolidação do INPC e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). 

Salário mínimo 

Nesta quinta-feira (31), o Governo Federal Publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma medida provisória que fixa o salário mínimo em R$ 1.099,55 a partir do primeiro dia de 2021. 
Com isso, o piso nacional de rendimentos por trabalho termina 2020 com uma alta de 5,22%. O piso atual é de R$ 1.045.

Foto: Reprodução

Fonte: Diário do Nordeste

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