Indústria e comércio devem ser beneficiados com trabalho durante carnaval


No chamado decreto de fim do ano, o Estado aumentou o horário de funcionamento permitido do setor como forma de evitar aglomerações durante as compras de Natal.

Na noite desta sexta-feira (8), o governador Camilo Santana anunciou a prorrogação do isolamento social e suspensão das festas de Carnaval, bem como sugeriu o funcionamento do comércio, serviços e indústria durante o período momimo. Representantes do comércio e da indústria avaliam a decisão de forma positiva e acreditam que a continuidade do trabalho irá favorecer os setores.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro, comemorou a prorrogação do horário estendido do comércio, assim como o trabalho no Carnaval. 

“Isso é muito bom porque mantém o comércio ativo, as pessoas não ficam presas. A meu ver, aplaudo a medida, está coerente. Nós sempre pleiteamos que os protocolos fossem atendidos, entendemos que tinha que haver disciplina, mas não fechar nossas atividades”. 

No chamado decreto de fim do ano, o Estado aumentou o horário de funcionamento permitido do setor como forma de evitar aglomerações durante as compras de Natal. As lojas puderam abrir das 9h às 23h, período que poderá ser continuado até 31 de janeiro. 

Cordeiro aponta que a prorrogação já estava dentro das expectativas do setor e se aproxima do que vinha sendo defendido. “Vem se alinhar aos nossos propósitos desde o início. Temos sentido que o governo entendeu nosso pleito. Desde o início temos batido na tecla de que não somos vetores de infecção, ela ocorre nas aglomerações”, destaca. 

“Fico satisfeito, e o comércio como um todo, com essa visão do governo. Não é fácil, o momento é difícil, precisa do apoio de todos. Estamos com uma vacina chegando, temos que lutar pela oportunidade de chegar até lá”, acrescenta Cordeiro. 

Indústria A produção da indústria também deve ser beneficiada com o trabalho continuado durante o carnaval. Por ter passado muito tempo fechado durante o isolamento social rígido, o setor está tendo de trabalhar a todo vapor para recompor os estoques e atender a demanda. 

André Montenegro, vice-presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), corrobora com as decisões do Estado. “Se olharmos pelo lado de produção, é benéfico sim. Mas o carnaval é uma festa cultural, a gente vai sentir a falta. De todo modo, vale o sacrifício para que tenhamos outros carnavais com mais felicidade e saúde, sem o risco de adoecer e vir a óbito”, avalia.

FOTO: Natinho Rodrigues

Fomte: Diário do Nordeste

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