Enfermeiro testa positivo para Covid-19 após tomar primeira dose da vacina em Juazeiro


Um enfermeiro que trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), em Juazeiro do Norte, foi constatado como o primeiro caso de infecção por Covid-19 na região após tomar a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. O profissional divulgou que testou positivo em suas redes sociais no último fim de semana.

Damian de Firmino é enfermeiro e também cumpriu carreira política como vereador em Juazeiro do Norte. Conforme explica, tomou a primeira dose da vacina CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã no dia 22 de janeiro, e antes de tomar a segunda dose apresentou sintomas gripais, que ao realizar o teste constatou diagnostico positivo para Covid-19.

“Fiz o exame na sexta-feira dia 26 e hoje saiu o resultado e foi comprovado que estou com COVID! Já estou no 5º dia de luta. Peço aos amigos e familiares que orem para que Deus esteja a frente de tudo. Tomem cuidado, se cuidem, sejam prudentes, protejam quem vocês amam! Conto com a oração de todos”, disse o enfermeiro em publicação no último sábado (27).

Eficácia

Apesar da eficácia da vacina não estar relacionada com casos de infecção ou reinfecção pelo novo coronavírus, alguns cuidados devem ser tomados para que o processo de imunização seja completo. De acordo com estudos sobre a viabilidade das vacinas contra a doença, a imunização contra o vírus estará completa em cerca de 15 dias após a administração da segunda dose.

Uso de máscara de proteção, higiene constante das mãos e manutenção do isolamento social – especialmente no sentido de evitar aglomerações – continuam sendo fortes aliados no combate à Covid-19, pois ainda não é possível promover a vacinação em massa no DF, em função do baixo quantitativo de doses recebidas até o momento.

Segunda dose

No Brasil, são utilizadas para a imunização contra a Covid-19 as vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield (Oxford/Astrazeneca). Neste momento, apenas os vacinados com a CoronaVac estão recebendo a segunda dose, pois o intervalo de aplicação da vacina Covishield é de até 90 dias. Quem recebeu a vacina de Oxford terá o reforço a partir do final de abril.

De acordo com pesquisa divulgada pela Agência Brasil, a epidemiologista Ethel Maciel, pós-doutora pela Universidade John Hopkins e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) explicou que a eficácia das vacinas nos ensaios clínicos é para impedir a evolução da doença grave fatal.

A vacina da Pfizer/BioNTech, por exemplo, tem 95% eficácia, de acordo com os resultados da terceira fase de testes divulgada no início do ano. Já as doses da CoronaVac, até o mês de janeiro, apresentaram uma taxa de 50,38% de eficácia, número que supera por pouco o limite de 50% estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprovar as vacinas contra o coronavírus.

A taxa de eficácia global da vacina é determinada a partir dos estudos clínicos de fase 3, os últimos antes da aprovação pelas agências regulatórias, caso da Anvisa no Brasil e da FDA nos Estados Unidos.
Normalmente, esse trabalho de pesquisa demora anos para ser concluído. Porém, em meio a uma pandemia, os prazos podem ser apertados e os cientistas fazem análises preliminares com um número menor de voluntários.

Com informações da Agência Brasil

📸 Acervo Pessoal

Fonte: Portal Badalo

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