Pix passa de R$ 1 trilhão movimentados e chega a quase 40% dos brasileiros


Novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix completou seis meses em funcionamento no último domingo, 16, com novas funcionalidades e uma marca relevante: quase metade da população brasileira já aderiu ao sistema.

Segundo dados do Banco Central (BC), o Pix já conta com mais de 230 milhões de chaves cadastradas, entre pessoas físicas e jurídicas, número maior do que os 212 milhões de habitantes do país de acordo com o IBGE – o número de chaves é maior do que a população devido ao fato de as pessoas poderem cadastrar mais de uma chave Pix no sistema, para diferentes contas bancárias.

O número de usuários do Pix, apesar de bem menor, é extremamente relevante, chegando a 82 milhões no início do mês, o que significa que quase 40% da população brasileira já aderiu ao sistema desde o seu lançamento, em 16 de novembro. Se considerada apenas a população adulta, responsável por 97% das operações no novo sistema, o número de usuários do Pix passa de 50%.

A agilidade do novo sistema, cuja compensação é instantânea, o fato de funcionar 24 horas por dia e sete dias por semana, e, principalmente, o fato de ser gratuito, impulsionaram o Pix em todo o país. Além disso, novas funcionalidades, como o recém-lançado Pix Cobrança e o Saque Pix, já em consulta realizada pelo BC para lançamento ainda em 2021, também favoreceram a adoção da tecnologia.

Os números relacionados à adoção do Pix pelos brasileiros crescem de forma acentuada e constante desde o seu lançamento. Em dezembro, um mês após sua disponibilização pelo BC, o Pix tinha metade do número de chaves registradas atualmente e o número de usuários cresceu mais de 50% desde então.

Mas a maior diferença foi no número de transações – o que é natural com o aumento da confiança no sistema e a compreensão sobre o seu funcionamento. Ao longo de todo o mês de dezembro, foram 144,5 milhões de operações pelo Pix, número que chegou a 499,8 milhões em abril. O valor transacionado quase triplicou: de 121,4 bilhões de reais em dezembro para 321,8 bilhões de reais em abril.

Apesar do crescimento e da ampla adoção pelos brasileiros, o Pix ainda não tem grande penetração em algumas faixas etárias. Atualmente, 67% das operações são realizadas por pessoas entre 20 e 39 anos. Pessoas entre 40 e 49 anos respondem por 18% e, acima dos 50 anos, por cerca de 12% – os 3% restantes vem de usuários com menos de 19 anos.

Pouco depois do seu lançamento, o Pix já se tornou o principal método de transferência eletrônicas do país, superando TED e DOC. Em abril, o sistema chegou ainda mais longe, respondendo, segundo dados do “G1”, a 51% de todas as transações do país, dado que inclui TED, DOC, boletos bancários e cheques.

Foto: SOPA Images/Getty Images

Fonte: Agência Brasil

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