Senador José Serra se licencia do cargo para tratar doença de Parkinson


O senador José Serra (PSDB-SP), de 79 anos, anunciou nesta terça-feira (10) que vai se licenciar do cargo pelos próximos quatro meses para tratar da doença de Parkinson, enfermidade que descobriu, em estágio inicial, após exames neurológicos na última semana.

Segundo comunicado oficial, Serra está em bom estado de saúde, mas optou pelo afastamento para que a cadeira de senador, que ocupa por São Paulo, não fique vaga durante o tratamento médico. Quem assume o cargo é o suplente José Anibal (PSDB-SP).

Em julho deste ano, Serra foi submetido a um cateterismo e à colocação de um stent em uma das artérias do coração, após exames de rotina.
No mês de junho, o senador havia testado positivo para o novo coronavírus, sem apresentar sintomas da doença. Os médicos responsáveis pelo caso afirmaram que o quadro assintomático se deveu ao fato de ele ter sido imunizado com as duas doses da vacina contra a Covid-19. Serra descobriu a infecção após realizar um teste por precaução, já que teve contato com uma pessoa que testou positivo. 

Comunicado na íntegra

Após avaliações neurológicas, finalizadas na última semana, Serra foi diagnosticado com doença de Parkinson em estágio inicial, o que requer um período de adaptação à medicação, que também vai tratar do seu distúrbio do sono.
O parlamentar encontra-se em bom estado de saúde, mas optou pelo afastamento para que seu suplente, José Aníbal, possa assumir, sem deixar a cadeira de senador por São Paulo em vacância durante o período do tratamento experimental. A decisão também evitará eventuais paralisações no andamento dos projetos em favor do país.

O senador, que já aprovou 26 projetos na Casa – dos quais, onze já viraram lei -, e tem mais 47 proposições aguardando votação no Senado e 16 na Câmara, está seguro de que, ao final desse período, retomará suas atividades com toda a disposição e proatividade que vêm pautando sua atuação no Senado desde 2015.

Foto: Rovena Rosa – 20.jun.2016/ Agência Brasil / Fonte: CNN Brasil

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