Você sabia que o Urologista também é médico de  mulher?


Algo que precisa ser desmistificado é a ideia errônea de que médicos urologistas atendem só homens. Tais profissionais estão aptos a atenderem pessoas com queixas e doenças relacionadas ao trato urinário, independente do sexo. Por falar nisso, uma das doenças mais comuns em mulheres que a levam com frequência ao consultório, é a Incontinência Urinária, ou perda involuntária de urina.

A comorbidade ocorre tanto em homens quanto em mulheres, porém nas mulheres essa condição é mais frequente. Isto ocorre por diferentes razões, tais como: a uretra feminina é mais curta, a mulher vivencia experiências como gestações e partos, e as mudanças hormonais decorrentes da menopausa, que podem resultar em maior fragilidade do assoalho pélvico – grupo de músculos que sustenta a bexiga e os órgãos genitais.

Um levantamento feito pelo Núcleo Avançado de Urologia e pelo Centro de Continência Urinária do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, a doença afeta pessoas na faixa dos 50 aos 59 anos (34%) e mais da metade (53%) era do sexo feminino. O resultado revela números dignos de uma epidemia: 45,5% das mulheres e 14,7% dos homens relataram sofrer com os vazamentos, de um total de 5.184 pessoas ouvidas nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belém e Goiânia.

O médico urologista Thales Coutinho, da Urorim, destaca que se trata de uma especialidade bastante ampla, que atende pacientes de todas as faixas etárias desde as crianças, que necessitam de um olhar especial para todo o desenvolvimento dos órgãos genitais. “Tratamos as principais doenças, tais como fimose e a má formação do trato urinário. Quanto aos adolescentes, deve-se haver um cuidado especial para a presença de varicocele, que é uma dilatação das veias dos testículos, levando a infertilidade. Os homens adultos com atenção redobrada as doenças da próstata, e também as mulheres onde são tratadas todas as patologias do trato urinário, como cálculos renais, infecções urinárias e incontinência urinária aos esforços (bexiga baixa)”, disse.

*Infecção urinária*

Outra doença bem comum em mulheres nos consultórios é a infecção urinária. Elas estão mais suscetíveis a contrair, se comparadas aos homens. Um dos fatores que contribuem para isso é a própria anatomia feminina, já que a uretra do aparelho genital feminino é mais curta e mais próxima do ânus do que a dos homens, o que possibilita a passagem de bactérias para a vagina. Outros fatores de risco também envolvem alterações da flora vaginal como gestação, questões hormonais, diabetes, imunodepressão e fatores genéticos. Além das doenças crônicas, a atividade sexual intensa pode aumentar as chances de desenvolver infecção urinária.

Assessoria

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