Colóquio da Lei da Gastronomia promove debates com cadeia produtiva


Profissionais do setor de alimentos e bebidas, da cultura alimentar e educação em gastronomia, além de órgãos e entidades estaduais com competência e interesse nessa área, se reúnem esse mês para debater a Lei n° 17.608 de 06/08/2021, que estabelece a Política Estadual da Gastronomia e da Cultura Alimentar e cria o Programa Ceará Gastronomia.

O Colóquio da Lei da Gastronomia acontece no Senac Reference e se encerra em 24 de novembro, com a apresentação ao Governo do Estado do Ceará dos dados levantados nos debates e em pesquisa aberta ao público.

Os debates têm acontecido em sessões temáticas, contemplando características, necessidades e projeções para assuntos abordados na lei da gastronomia, entre esses: educação, cultura alimentar, turismo, cadeia produtiva, economia criativa e desenvolvimento econômico.

“A lei está sendo debatida de forma a aproximar os atores e motivar deliberações, dentro dos seus princípios, com os objetivos de divulgar, fortalecer e promover todos os elos dessa cadeia produtiva e também a cultura alimentar cearense”, explica a consultora de Gastronomia do Senac Ceará, Vanessa Santos.

Pesquisa sobre Gastronomia Cearense

A população em geral também pode contribuir para o fortalecimento da gastronomia e da cultura alimentar cearense respondendo a pesquisa que está disponível na bio do Instagram @senacce ou pelo link

Sobre o Programa Ceará Gastronomia

Ao longo das últimas décadas, importantes movimentos passaram a evidenciar suas gastronomias locais como referência cultural, tornando-as em verdadeiros referenciais de valorização da economia. No caso do Ceará, evidenciamos a cultura alimentar, voltada para a preservação de nossas origens gastronômicas, que fazem parte da edificação de nossa sociedade e cultura, como a base para a implantação de qualquer plano de desenvolvimento para o setor.

Os elos da cadeia produtiva, passando desde o pequeno agricultor familiar, indústria alimentícia, chefes de cozinha, instituições de ensino, bares, restaurantes, casas de espetáculos, hotéis e turismo em geral, até se chegar no consumidor final, seja ele local ou de fora de nosso estado, precisam ser integrados de forma estruturada, eficiente e que proporcione uma verdadeira integração da gastronomia na economia criativa.

Neste contexto, a integração de todos os agentes da cadeia produtiva se faz necessária, para que se consolide uma imagem positiva do Estado do Ceará como referência no setor gastronômico nacional, proporcionando verdadeiro estímulo ao produto regional, fortalecimento do turismo gastronômico e, consequentemente, geração de renda e emprego a todos os envolvidos.

“Estimular um setor econômico específico que possui alcance em diversos subsistemas é um verdadeiro privilégio para o desenvolvimento econômico de nosso estado, abrindo novas oportunidades de negócios”, defende o assessor especial para a gastronomia do Governo do Estado do Ceará, João Luiz Lima. Por meio do programa, a ideia é fomentar a interação de ações entre setores público e privados, inclusive na realização de eventos gastronômicos em várias cidades cearenses.

Em geral, o Programa Ceará Gastronomia cria diretrizes para a cadeia gastronômica enxergando-a como um setor estratégico para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado do Ceará, tendo como base ações integradas entre os atores da cadeia produtiva, estimulando os produtos e produtores locais, a educação profissional no setor da hospitalidade – turismo e gastronomia – o desenvolvimento igualitário e a autoestima do povo, a geração de empregos, o aumento de renda e o fortalecimento do turismo gastronômico e da cultura alimentar local.

ASCOM / Foto: Jr Panela.

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