
De acordo com o monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos HĂdricos (Funceme), choveu em 126 dos 135 municĂpios cearenses informados nesta quinta-feira, 27. Em Fortaleza, o registro Ă© de 32 mm, de acordo com registro feito Ă s 8 hora. No Interior, o municĂpio de Cedro teve a maior precipitação atĂ© o momento, com 73 mm.
As condições meteorolĂłgicas atuais e as previsões da Funceme apontam condições favoráveis para chuva em todas as macrorregiões, principalmente nesta quinta-feira. Na perspectiva de acumulados mais expressivos tĂŞm destaque, segundo a Funceme, a faixa litorânea e as porções oeste e sul do Ceará. “Em geral, as chuvas previstas tĂŞm relação com a atuação de áreas de instabilidade, bem como em razĂŁo de efeitos locais, como temperatura, relevo e umidade”, explica em nota a Fundação.
Como se mede a chuva?
De acordo com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Ăndice pluviomĂ©trico refere-se Ă quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e em determinado perĂodo. O Ăndice Ă© calculado em milĂmetros. Um milĂmetro de chuva significa um litro de água acumulado em um metro quadrado.
Se dissermos, por exemplo, que em certo posto o registro foi de 20 mm, significa que, se houvesse ali uma caixa aberta com 1 metro quadrado de base, o nĂvel da água dentro dela teria atingido 20 mm de altura. Ou seja, naquele dia e naquela localidade, 20 litros de água caĂram em um metro quadrado.
PrevisĂŁo de fevereiro a abril
O prognĂłstico climático divulgado pela Funceme para o perĂodo entre fevereiro e abril indica 40% de probabilidade de chuvas acima da mĂ©dia, 40% em torno dela e ainda 20% de chances de precipitações abaixo da normal climatolĂłgica.
“As probabilidades sĂŁo as chances desses acumulados caĂrem nessas categorias”, explica a gerente de meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto. Segundo ela, o indicativo de mesma probabilidade para em torno ou acima da normal climatolĂłgica Ă© justificado pelas incertezas envolvidas na previsĂŁo climática, principalmente neste ano relacionadas ao oceano Atlântico. As condições oceânica no Atlântico tĂŞm “mudado bastante”, passando “de uma condição muito favorável agora para uma condição mais neutra”.
De acordo com a Fundação, a previsĂŁo se dá a partir da análise das condições atmosfĂ©ricas e oceânicas, alĂ©m dos resultados de modelos numĂ©ricos. Em relação ao mesmo perĂodo do ano passado, o cenário Ă© mais otimista. Em 2021, a maior probabilidade era de precipitações abaixo da mĂ©dia, o que acabou se confirmando ao final do trimestre. (O Povo)
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