Rússia e Ucrânia fazem nova rodada de negociação nesta segunda


As delegações de Rússia e Ucrânia já iniciaram uma nova reunião hoje (14) para tratar sobre a invasão russa ao território ucraniano. Apesar dos diálogos, novos ataques são registrados pelo país, inclusive na capital ucraniana, Kiev. Um prédio foi atingido nesta manhã, com registro de morte e feridos.

Nesta segunda (14), o conflito na Ucrânia chega ao 19º dia, com o governo ucraniano fazendo mais corredores para evacuação de pessoas e envio de suprimentos a regiões afetadas pela ação de forças russas. Em áreas dominadas por separatistas, como Donetsk, também há registros de ataques

Nova reunião

Representantes de Ucrânia e Rússia fazem uma nova rodada de conversas nesta manhã em formato virtual. A expectativa é que o diálogo aconteça nas próximas horas.

Esta é a quarta rodada de debates. Assessor da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podolyak falou hoje, em mensagem publicada em sua página no Twitter, que as conversas são por “paz, cessar-fogo, retirada imediata das tropas e garantias de segurança”. “A comunicação está sendo realizada, mas é difícil”, escreveu.

Podolyak disse que, “embora a Rússia perceba o absurdo de suas ações agressivas, ainda tem a ilusão de que 19 dias de violência contra cidades pacíficas é a estratégia certa”. Para ele, “a razão para a discórdia são sistemas políticos muito diferentes”.

Ontem, um ataque a uma área militar perto da fronteira da Ucrânia com a Polônia, país que faz parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), fez o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky cobrar, mais uma vez, uma zona de exclusão aérea no país.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, escreveu hoje, no Twitter, uma mensagem “para aqueles no exterior com medo de serem ‘arrastados para a Terceira Guerra Mundial'”.

“Precisamos de você para nos ajudar a lutar. Forneça-nos todas as armas necessárias. Aplique mais sanções à Rússia e isole-a totalmente. Ajude a Ucrânia a forçar [o presidente russo, Vladimir] Putin a fracassar e você evitará uma guerra maior”, disse.

Uol e G1

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