Primeiras contratações do Médicos pelo Brasil ocorrem após quase 3 anos


O programa Médicos pelo Brasil, que vai gradativamente substituir o programa Mais Médicos, do governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), teve as primeiras contratações realizadas em cerimônia no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (18). Esse programa foi lançado há quase três anos, em agosto de 2019.

A solenidade contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), dos ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Ciro Nogueira (Casa Civil), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), além de parlamentares governistas e outras autoridades.

“Esse é um compromisso do presidente Jair Bolsonaro ainda na época da campanha. E se é um compromisso do presidente Bolsonaro, esse compromisso com certeza será cumprido”, discursou Queiroga.

Ao todo, foram convocados 529 médicos e tutores para iniciar as atividades nesta segunda no Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa do governo é ter mais de 1,7 mil profissionais de saúde atuando até o final deste mês de abril, sendo 4,6 mil vagas disponibilizadas em todo o país, que serão preenchidas ao longo deste ano.

Esses profissionais serão deslocados para atender municípios menores, distantes e vulneráveis, direcionados para a atenção primária.

Isso significa que alguns dos profissionais do Mais Médicos, criado em 2013 para atender as regiões do país com baixa cobertura médica, serão incorporados no Médicos pelo Brasil, incluindo os estrangeiros e brasileiros formados no exterior, desde que sejam aprovados no exame de revalidação do diploma.

Duramente criticado na campanha de Bolsonaro em 2018, o Mais Médicos possibilitava a contratação de médicos estrangeiros, principalmente cubanos, sem a necessidade de revalidação do diploma.

Acompanhando essa critica do chefe do Executivo federal, Queiroga reforçou que o programa do governo petista “importava médicos de uma ditadura da América latina”. “Isso no governo Bolsonaro não acontece mais, porque desde o início se defendeu uma carreira de estado para os médicos que se materializa através do programa Médicos pelo Brasil”, finalizou o ministro.

O Tempo

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