Mulheres ampliam presença no eleitorado e chegam a 53%, contra 47% dos homens


A cada quatro anos, as brasileiras se consolidam cada vez mais como a maioria do eleitorado brasileiro. E a diferença entre as quantidades de títulos delas e dos homens nunca foi tão grande quanto neste ano. Em março, período com dados mais atualizados disponíveis, as mulheres possuíam 78,4 milhões de títulos – 8,5 milhões mais do que os homens (69,8 milhões). É o que aponta um levantamento feito pela GloboNews com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O tribunal divulgou nesta quinta-feira (5) um balanço com números de novos títulos atualizados até as 23h59 da quarta-feira, prazo final para o eleitor regularizar a sua situação perante a Justiça Eleitoral a tempo de participar das eleições deste ano, em outubro.

De acordo com os números consolidados até o fim de março, as mulheres representavam 53% do eleitorado apto a votar; os homens são 47%. Essa diferença de seis pontos percentuais tem crescido a cada eleição presidencial.

Em 2002, por exemplo, as mulheres respondiam por um contingente de 58,6 milhões de eleitoras, o que equivalia a 51% do universo apto ao voto; os homens eram 56,4 milhões (49% do total).

Quatro anos depois, esses percentuais subiram para 51,5% (mulheres) e 48,5% (homens).

Com o passar dos pleitos presidenciais, houve uma evolução até, em 2018, as mulheres atingirem o patamar de 52,5% do eleitorado apto ao voto (77,3 milhões de títulos) ante 47,5% dos homens (69,8 milhões). G1

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