Cirurgia rara de pulmão feita no Cariri completa três anos e paciente segue bem e sem quimioterapia


O procedimento, na época, foi inédito no Cariri realizado pela equipe do médico cirurgião torácico, Dr Moisés Araújo

O médico Cirurgião Torácico Moisés Araujo, juntamente com a equipe formada pelo Anestesista George Araujo e pelo Instrumentador Irivan, realizou há três anos no Hospital São Vicente de Paula, em Barbalha, cirurgia inovadora em um paciente para retirada de um dos pulmões, procedimento conhecido como pneumonectomia, que foi necessário devido a um câncer de pulmão em região central (hilo pulmonar). Hoje, após três anos desde a cirurgia, Carlos Beserra, autônomo, se tornou pai de novo e não precisa mais fazer quimioterapia.

“A pneumonectomia é uma cirurgia complexa e de grande porte, que consiste na retirada de um pulmão. Embora não seja a primeira alternativa dos médicos, ela costuma ser necessária em casos de câncer pulmonar em que o tumor é muito grande ou está localizado no meio do órgão”, disse Moisés.

Ele afirma que a pneumonectomia é a melhor alternativa terapêutica quando o tumor maligno se localiza na parte central do pulmão ou quando a massa tumoral abrange um percentual significativo das veias pulmonares ou dos brônquios. A operação também pode ser útil para tratar casos em que o paciente foi gravemente ferido na região do tórax.

A pneumectomia tradicional é a opção mais frequente na maioria dos casos de neoplasia pulmonar com demanda cirúrgica, já a pneumectomia extrapleural é recomendada para casos específicos, como o câncer da pleura e o mesotelioma maligno. “Através dessa cirurgia, ocorrida no dia 27 de junho de 2019, recebi a cura do câncer, sem a necessidade de qualquer outro tipo de tratamento. Pelas mãos do Dr. Moisés pude ter uma nova chance de viver, e são grandes as realizações pessoais e profissionais que tenho alcançado desde então”, disse Carlos.

Como é feito o procedimento?

Antes de fazer uma pneumectomia, o cirurgião deve confirmar se o pulmão que restará está saudável para assumir a capacidade integral da respiração. Além disso, o médico deve se certificar de que as funções cardíacas estão trabalhando adequadamente e se o coração é suficientemente forte para resistir à operação.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado por meio de toracotomia, isto é, uma incisão de aproximadamente 15 cm no tórax ou, de forma mais moderna e menos invasiva, por videotoracoscopia ou cirurgia robótica. Essas duas últimas opções dispensam grandes cortes e o afastamento das costelas. As incisões são pequenas, o que reduz o tempo de internação, acelera a recuperação e reduz os riscos de complicações pós-operatórias.

Mais informações:

Assessoria Commonike

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