
O município de Lavras da Mangabeira, no Cariri, suspendeu as aulas e decretou situação de emergência, nesta terça-feira (28 de março de 2023), após as fortes chuvas na cidade. Ruas e casas no município foram tomadas por inundações nesta segunda-feira (27).
Lavras é o 15º município cearense a estabelecer estado emergencial (veja abaixo os outros). O decreto da situação de emergência autoriza que todos os órgãos municipais atuem para remediar os prejuízos causados pelas chuvas. A decisão considerou as ocorrências de deslizamentos, alagamentos e pessoas ilhadas e desalojadas no município.
O município teve 71 milímetros de acumulado entre o último domingo e esta segunda-feira, segundo o calendário de chuvas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Lista de municípios em estado de alerta, situação ou estado de emergência:
Senador Pompeu; Milhã; Itapajé; Umirim; Tururu; Porteiras; Groairas; Altaneira; Antonina do Norte; Aratuba; Itapipoca; Guaramiranga; Uruburetama; Missão Velha; Lavras da Mangabeira; Mauriti (município decretou “estado de alerta” por previsão de chuvas fortes)
A determinação da situação de emergência também permite ao município dispensar licitações e contratos de aquisição para acelerar o processo de compra dos itens necessários para reparar as áreas atingidas pelas chuvas, bem como de prestação de serviços e realização de obras. Contudo, é necessário que os processos sejam concluídos em até 180 dias seguidos.
Com o decreto de estado de alerta, o município busca mobilizar todas secretarias e órgãos municipais para atender eventuais situações emergenciais que possam acontecer com a previsão de fortes chuvas.
Suspensão das aulasO município decidiu suspender as atividades escolares até a próxima sexta-feira — e o calendário deve ser reposto posteriormente. A decisão ocorreu porque muitas estradas que ligam a zona rural ao centro foram atingidas pelas chuvas, e não há segurança para o tráfego de transporte escolar.
Há também comunidades rurais que estão com acesso dificultado, e o entendimento da prefeitura é não causar prejuízo à educação dos alunos residentes dessas regiões.
Fonte: g1
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