
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu manter o ministro das Comunicações Juscelino Filho no cargo mesmo com as acusações de que utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir de Brasília a São Paulo para participar de um leilão de cavalos de raça.
Lula e Juscelino se reuniram na tarde desta segunda-feira (6) para conversar sobre o assunto. Anteriormente, em entrevista à Band News, o petista disse que, se o ministro fosse considerado culpado, teria que deixar o governo.
O cargo de Juscelino ficou abalado depois que casos de corrupção foram revelados pelo jornal O Estado de S. Paulo, afetando sua credibilidade nos primeiros 60 dias de governo:
• emendas de R$ 7,5 milhões para fazenda privada;
• falsificação de dados enviados à Justiça sobre voos de helicóptero;
• pagamentos irregulares de despesa depois das eleições;
• avião da FAB para participar de leilão de cavalos.
A militância de esquerda alega questões como constrangimento pela manutenção de Filho no primeiro escalão e traição do compromisso de Lula de que quem errasse seria “convidado a sair do governo”.
Buscando fortalecer uma base aliada que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), escancarou que ainda não existe, o governo de Lula resolveu, ao menos por enquanto, resistir ao desgaste causado pela proteção ao ministro.
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