Material escolar pesa no bolso dos pais em 2016


Enquanto os produtos nacionais estão 12% mais caros, os importados subiram até 30% (Foto: Serena Morais/Jornal do Cariri)

Enquanto a garotada aproveita o recesso escolar, os pais estão quebrando a cabeça para tentar encontrar uma forma de economizar na compra dos itens que fazem parte do material escolar. Um levantamento da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Produtos Escolares (Abfiae) aponta que os importados tiveram um aumento de até 30%. Já os nacionais subiram cerca de 12%. Para que o impacto no bolso do consumidor não seja tão grande, os especialistas aconselham muita pesquisa antes de realizar a compra.

A cabeleireira Lúcia Martins já está apreensiva com o valor que terá que desembolsar na hora de ir às compras. “Eu tenho um filho de sete e outro de nove anos. Já fiz a matrícula e recebi a lista de material, que por sinal é enorme. Só com livros e paradidáticos, vou gastar quase R$ 400,00. Os outros itens da lista ainda nem fui atrás de saber o valor, mas já tomei conhecimento de que está bem mais caro. Para piorar a situação, meus filhos ainda pediram os cadernos e estojos dos personagens que eles mais gostam”, relata Lúcia Martins.

O vendedor José Carlos da Silva conta que na papelaria onde ele trabalha os aumentos já foram repassados. “Os pais vão sentir o peso no bolso na hora de comprar cadernos, kits escolares e bolsas de personagens conhecidos do universo infantil. A maioria desses produtos é importada. Muitos pais estão reclamando do valor final da lista de material escolar. Infelizmente, não tivemos outra escolha. Aqueles que optarem pelo pagamento à vista ainda terão 10% de desconto”, explica José Carlos.

O economista Kelson Fernandes aconselha os pais a anteciparem as compras e pesquisarem antes de fechar negócio. “O cliente não pode ter vergonha de pedir orçamento em vários estabelecimentos comerciais. A variação de preço entre as papelarias é 12% em média. Se somarmos esse percentual no valor final a ser pago, teremos uma diferença significativa. Em momentos de alta na inflação, a dica é pesquisar bastante, pechinchar sempre em busca de descontos e não levar os filhos para as compras. A maioria das crianças vai sempre em direção aos itens mais caros”, finaliza.

Fonte: Jornal do Cariri

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