104ª edição da Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa acontece próximo dia 25

A Festa da Santa Cruz da Baixa Rasa chega a sua 104ª edição, no próximo dia 25 de janeiro.
Data importante no calendário cultural da cidade do Crato e da Região do Cariri, a celebração foi tombada em 2015, por lei municipal, como Patrimônio Cultural e Imaterial.
A Prefeitura do Crato por meio da Secretaria e Cultura com apoio das Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Territorial, Administração, e Saúde, estarão na promoção das festividades da Baixa Rasa, disponibilizando para a população segurança e comodidade com a participação da Cavalaria da Policia Militar, do Batalhão de Polícia Ambiental, Guarda Municipal, Demutran e Policia Rodoviária Federal. Presentes também na organização da Festa, o Corpo de Bombeiros, SAAEC, ICMBIO, Comissão Organizadora com Membros da Comunidade do Lameiro e Belmonte e Associação dos Vaqueiros.
De acordo com o Secretário de Cultura do Crato, Wilton Dedê, o evento terá início às 7h com concentração de fiéis em frente à Capela do Lameiro, missa e cavalgada. Entre as apresentações culturais da festa, estão o Reisado do Mestre Aldenir, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto e a Lapinha da Mestra Zulene. "Além da programação oficial (ver imagem) teremos eventos paralelos como apresentações de grupos de tradição no local da missa enquanto os presentes aguardam a chegada dos vaqueiros, no local da missa haverá oficina de bombas do bem com a coordenação de educação ambiental da SAAEC. Algumas bombas preparadas anteriormente serão lançadas por alguns vaqueiros. E as 14h, haverá a "Farra dos Vaqueiros". Forró com Rafael Belo Xote, no Bar do Cassiano, vizinho ao portão do Serrano, com entrada gratuita" explica.
Para a celebração da Baixa Rasa 2018, são esperadas mais de 2.000 pessoas, dentre estas 500 vaqueiros. Há mais de um século a festa reconta a história de coragem e fé do vaqueiro que passava pela região montado em seu cavalo, quando se perdeu na Chapada do Araripe. Pedindo ajuda aos céus, o homem parou para descansar e rezou para que alguém aparecesse. Os mais velhos contam que ele ficou perdido por dias e apenas em seu último sopro de vida foi notado por outros vaqueiros que ali passavam. Infelizmente, era tarde demais. O vaqueiro foi enterrado ali mesmo, junto de seu cavalo. Hoje, ao redor de seu túmulo, milhares de devotos fazem suas preces no intuito de homenagear sua fé e pedir milagres.

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