Ministério da Saúde é a favor da volta do futebol, mas reforça autonomia de gestores locais


O futebol tem sido cancelado em alguns países pelo mundo até pelo menos setembro, e outros já cogitam tomar a mesma medida. No Brasil, porém, ele parece estar próximo de retornar. Em documento divulgado pelo Globoesporte.com nacional, o Ministério da Saúde se mostrou a favor da volta do esporte, mas fez ressalvas em relação à quantidade de testes necessários, além de reforçar a autonomia de autoridades locais.

No protocolo médico da CBF fala-se sobre testes rápidos para detecção do novo coronavírus e que estes precisam ser feitos com frequência em jogadores, comissão técnica, funcionários dos clubes e pessoas próximas a essas pessoas. O Ministério da Saúde espera que a entidade máxima do futebol brasileiro “garanta a realização dos testes e avaliações constantes” em todos que envolvem uma agremiação.

Entretanto, o órgão explica que há saturação no rede pública atualmente quanto disponibilidade dos testes. “No momento a disponibilização de testes rápidos no sistema de saúde encontra-se saturada diante das necessidades da população brasileira”, escreve o documento. Ainda há indagação por parte do órgão público quanto local onde serão realizados os testes, “a periodicidade, critérios de retestagem e como serão assistidos caso o diagnóstico dos atletas seja positivo”.

Outro ponto importante do documento refere-se à autonomia de autoridades locais. Segundo o escrito, todos os protocolos precisam passar por gestores municipais e estaduais para obter a autorização necessária para a prática esportiva, seja em treinos ou em jogos com portões fechados. “O Ministério da Saúde não irá contrapor uma decisão de gestor local que é quem está vivenciando o problema”, esclarece.

O motivo do órgão ser a favor do reinício dos campeonatos pelo Brasil é que “o futebol é uma atividade esportiva relevante no contexto esportivo brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social através da teletransmissão dos jogos para domicílio.

Foto: Fábio Lima/O POVO

Fonte: O Povo Online

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