Bancos: Greve se amplia e mais de 12 mil agências fecham

Sem acordo, os bancários entram, na próxima segunda-feira (19/10), na terceira semana da greve que paralisa mais de 12 mil agências e envolve mais de 60 mil trabalhadores. A paralisação afeta a população mais pobre e gera prejuízos para empresas. Clientes com relacionamento direto com gerentes recebem o privilégio de serem atendidos, sem embaraços. Os gerentes têm metas a cumprir e não querem perder dinheiro, nem pontos que os garantem ganhos melhores na remuneração. Das 12.300 agências fechadas nesses primeiros 12 dias da greve, mais de 400 estão no Ceará.

Após o feriado desta segunda-feira, o número de unidades paralisadas havia ficado praticamente estável até quarta-feira, mas voltou a registrar um aumento da adesão nesta quinta-feira. O número total de agências no Brasil é de 22 975, de acordo com o registro do Banco Central.

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego. Hoje, o vale-refeição é de R$ 572 e o vale-alimentação, de R$ 431,16. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% – projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses – e abono de R$ 2,5 mil.

Os bancos não fazem nova proposta há 21 dias. A greve começou na terça-feira da semana passada, após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Durante a paralisação, os caixas de autoatendimento continuam funcionando normalmente.

Com redação do cearaagora.com.br e Conteúdo Estadão.
Fonte: Ceará agora

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