
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que não tem muita influencia sobre a votação dos destaques da reforma da Previdência, que foi retomada no fim da tarde pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas espera que o texto-base aprovado não seja “desidratado” pelos parlamentares.
“Em grande parte, o destino final dessa PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que se tornará uma Emenda à Constituição, cabe ao parlamento brasileiro. Eu pouco influencio no momento. Espero que ela não seja desidratada e, se porventura tiver algo a ser corrigido, que o façam agora via destaques”, afirmou a jornalistas, após participar, em Brasília, da posse do novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem Rodrigues.
Bolsonaro classificou como “vitória do Brasil” a aprovação da reforma da Previdência, em primeiro turno, no plenário da Câmara dos Deputados na noite de ontem e que seria um caos para o país se a medida não tivesse avançado. “Gostaria que não fosse necessário fazê-la.
A esquerda acusa a gente que o pessoal vai trabalhar mais, ganhar menos, um montão de coisa. Em parte, eles têm até razão, mas se não fizer a reforma, ninguém vai ter aposentadoria e quem está recebendo corre o risco de não receber no futuro por problema de caixa”. Barragem na BahiaNa entrevista, o presidente comentou o rompimento parcial de uma barragem na divisa da Bahia com Sergipe.
Segundo ele, o governo federal está pronto para colaborar com as prefeituras locais. “Não temos como conter a onda nas duas cidades, uma já foi atingida, e a outra está na iminência. O governo está à disposição dos prefeitos locais para tomar alguma providência”, disse. Prisão na EspanhaBolsonaro disse que a Abin deverá colaborar na investigação do caso do sargento preso no final de junho ao transportar drogas em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
O militar foi preso no dia 25 de junho, na cidade de Sevilha, com 39 quilos de cocaína, quando passava pelo controle alfandegário. Ele partiu do Brasil em missão de apoio à viagem presidencial ao Japão para a reunião do G20, integrando a tripulação que ficaria em Sevilha. O sargento foi acusado pelas autoridades espanholas por crime contra a saúde pública, categoria em que se encontra o tráfico de drogas.
“Não é apenas punir o responsável por esse ato. é buscar a origem disso tudo, sabemos que é difícil. vamos fazer o possível da nossa parte, elucidar o caso, evitar que no futuro isso não aconteça de novo”, disse.
Fonte Agência Brasil
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