Cheque especial e empréstimo estão mais baratos do que no início do ano


Em meio à pandemia do coronavírus e à queda da Selic (taxa básica de juros) no menor patamar da história – 2% ao ano –, os juros médios do empréstimo pessoal e do cheque especial estão menores do que no início do ano.

A maior queda foi registrada no cheque especial. A modalidade, que praticava a taxa de 7,84% ao mês, registrou uma redução de 5,33 pontos percentuais em relação à taxa média de 2019, que foi 13,17% ao mês.

Um dos fatores que determinou essa redução foi a limitação de cobrança da taxa de juros para pessoa física em 8% ao mês feita pelo Banco Central.

No caso do empréstimo pessoal, que cobrava uma taxa de 6,10% ao mês, a queda foi de 0,14 ponto percentual em relação à taxa média de 2019, que era de 6,24% ao mês.

Os dados são de uma pesquisa divulgada pelo Procon-SP nesta sexta-feira (18) feita com seis instituições financeiras:

• Banco do Brasil;
• Bradesco;
• Caixa Econômica Federal;
• Itaú;
• Safra; e
• Santander.

Empréstimo pessoal

A taxa média do empréstimo pessoal foi de 6,10% ao mês, diminuindo 0,14 ponto percentual em relação à taxa média de 2019 (6,24% ao mês).
O ano iniciou com uma taxa média de 6,17% ao mês e finalizou com 6,08% ao mês, ou seja, com uma variação negativa de 1,46%.

• O banco Santander foi o que apresentou a maior taxa média anual dessa modalidade: 7,89% ao mês; e
• A menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal (3,86% ao mês).
A diferença entre os juros praticados entre as duas instituições é de 4,03 pontos percentuais, representando variação de 104,40%

Cheque especial

A taxa média do cheque especial foi de 7,84% ao mês, indicando uma redução de 5,33 pontos percentuais em relação à taxa média de 2019 (13,17% ao mês).

A taxa média no ano começou em 8% e finalizou em 7,91% ao mês, uma variação negativa de 1,13%.

• Bradesco, Safra e Santander foram os bancos que apresentaram a maior taxa média anual de cheque especial (8% ao mês); e
• A menor taxa média anual foi a da Caixa Econômica Federal (7,50% ao mês).

A diferença entre a menor e a maior taxa praticada no ano foi de 0,50 ponto percentual, representando variação de 6,67%.

Está endividado? Confira as dicas para organizar as finanças

A pedido do R7 Economize, a educadora financeira Teresa Tayra fez algumas dicas para te ajudar a sair do endividamento. Confira abaixo:
Por onde começar?
Cada caso deve ser analisado com atenção. O primeiro passo é listar todas as dívidas de forma bem detalhada:
• Valor: faça as contas para saber qual é o exato montante da sua dívida;
• Consequência: existem alguns tipos de dívidas que têm consequências mais graves. Por exemplo, contas de consumo que podem afetar seu dia a dia;
• Juros por atraso: muitas vezes é possível trocar uma dívida com juros altos por uma com taxas mais atrativas. Exemplo: cartão por um empréstimo pessoal ou consignado; e
• Credor: dependendo de quem for, é possível fazer uma negociação e você pode ganhar tempo arrumar uma renda extra.

Mapeie sua dívida
Faça um mapeamento da situação. Com ele você poderá fazer a análise com mais consciência sobre as prioridades de quitação.
Aprenda com os erros
Aproveite o período para fazer uma reflexão e aprender a controlar seus gastos e manter um orçamento saudável.

Foto: Marcos Santos/USP imagens

Fonte: Portal R7

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem