Veja os destaques de capa das revistas desta semana


Época
EPOCAAAA

Help! O Rio pede socorro
Dois ex-governadores presos por corrupção, criminalidade em alta, revolta nas ruas, hospitais lotados, salários atrasados. O Rio de Janeiro está quebrado e o ajuste será doloroso.

Acusado de comandar o desvio de R$ 224 milhões, o ex-governador Sérgio Cabral é preso e vira símbolo da falência de um estado.

Descoberto por duas investigações paralelas decorrentes da Operação Lava Jato, os juízes Sérgio Moro, no Paraná, e Marcelo Bretas, no Rio de Janeiro, decretaram a prisão preventiva de Sérgio Cabral.

Cabral e sua turma são acusados pelo Ministério Público Federal do Rio e do Paraná de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele é apontado como chefe de uma organização criminosa que desviou R$ 224 milhões dos cofres públicos do Rio entre 2007 e 2014, período de seus dois mandatos.

Anthony Garotinho: De castigo pela traquinagem
Ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho é acusado de compra de votos com dinheiro público.

Conforme a denúncia, Anthony Garotinho liderou um esquema no qual candidatos a vereador de seu grupo político ganharam o poder de distribuir a esmo cartões do Cheque Cidadão, um benefício que paga R$ 200 a famílias pobres.

Garotinho foi preso porque o juiz entendeu que o Ministério Público e a Polícia Federal provaram que ele ameaçou duas testemunhas do caso e mandou destruir provas para prejudicar as investigações. Levado para a PF, ele passou mal e foi internado no hospital. Pediu para fazer um pronunciamento, mas foi proibido. A polícia achou que era molecagem.

VEJAAAVeja

Faxina no Rio: a festa acabou

Sérgio Moro, sobre a corrupção no Rio: “Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres”

Dois ex-governadores do Rio na cadeia e protestos contra a ruína do estado. É o início de uma faxina ética e fiscal que tende a se espalhar pelo Brasil.

A edição de VEJA desta semana conta os detalhes da prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, acusado pela Operação Lava Jato de comandar um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 220 milhões de contratos públicos com empreiteiras. Responsável, em grande parte, pelas estripulias econômicas que levaram o estado à atual penúria, Cabral foi alvo da faxina financeira e ética que tende a se espalhar do Rio ao resto do país.

Um dia antes dele, o também ex-governador do Rio Anthony Garotinho fora encarcerado pela Polícia Federal sob a acusação de comprar votos em Campos dos Goytacazes, seu berço eleitoral, no interior do estado, onde sua esposa é prefeita.

Nas palavras do juiz federal Sérgio Moro: “Uma versão criminosa de governadores ricos e governados pobres”.

ISTOEEEIstoé

Rio: a Grécia brasileira
A corrupção e a incompetência administrativa afundam o Rio de Janeiro num abismo sem fim. Em menos de 24 horas, dois ex-governadores são presos. Até quando o Estado irá suportar?

A combinação deletéria entre a irresponsabilidade administrativa e a corrupção sem limites fez o Rio de Janeiro transbordar. Mergulhou o Estado no caos absoluto, cujo ápice foi alcançado na última semana com a prisão de dois ex-governadores em menos de 24 horas, Anthony Garotinho (PR) e Sérgio Cabral (PMDB), flagrados em malfeitos incontestáveis.

Foi a fagulha que faltava para convulsionar de vez as ruas – já em ebulição naquele momento na esteira da invasão e depredação da Assembleia Legislativa (Alerj) por funcionários públicos que protestavam contra os salários atrasados. Numa sensação de alívio, muitos cariocas saíram de suas casas para comemorar a prisão dos ex-governadores apanhados como saqueadores do Estado, – como o grupo que esperou Cabral na entrada do complexo penitenciário de Bangu na quinta-feira (17) com o espocar de rojões e fogos de artifício.

A detenção dos dois políticos também aflorou o mais genuíno sentimento de revolta na população. Com o Rio atualmente em situação falimentar, mais uma vez quem está sendo chamado para pagar a conta é o povo – haja vista o pacote de medidas austeras preparado pelo atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB) em um ano com previsão de déficit na casa dos R$ 19 bi.

No cardápio amargo de arrochos, Pezão inclui 30% de redução de salário, taxação de aposentados e adiamento de reajustes. Tudo isso, somado às revelações da Lava Jato de que o grupo que comandou o Estado por quase duas décadas, liderado por Cabral, desviou pelo menos R$ 224 milhões em conluio com empreiteiras, compõe a tempestade perfeita.

CARTAAAACarta Capital

O mundo vira à direita
O que explica o avanço do populismo reacionário, da xenofobia e do ódio contra as minorias.

Exclusivo
Como o Brasil protege Macri na investigação do Panamá Pappers

Rio, 40 graus
Cabral e Garotinho atrás das grades… Protestos à solta

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