Irmã Dulce é canonizada pelo Papa Francisco e se torna a primeira santa brasileira


Baiana passa a se chamar Santa Dulce dos Pobres. Cerimônia foi realizada na manhã deste domingo (13) em missa no Vaticano.

Irmã Dulce já é santa. Às 5h33 do Brasil, o Papa Francisco leu, no Vaticano, a fórmula da canonização que transforma a baiana na primeira santa brasileira. Em Salvador, no Santuário de Irmã Dulce, na Cidade Baixa, fiéis que fazem desde ontem vigília celebraram o momento. A partir de agora, ela passa a ser conhecida como Santa Dulce dos Pobres.

A cerimônia de canonização acontece na manhã deste domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano, com presença de milhares de fiéis. O ritual acontece em missa celebrada pelo Papa que começou às 5h10 (horário de Brasília). Uma liturgia específica para canonizações acontece na cerimônia, que começou com cantos iniciais e a saudação do papa. Logo depois, o cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação das Causas dos Santos, fez o pedido formal ao papa para que Irmã Dulce e outros quatro beatos sejam considerados santos.

O cardeal Becciu leu então uma curta biografia de cada beato. Depois, o pontífice os declarou santos – Irmã Dulce foi o quarto dos cinco nomes a ser proferido.

Além da baiana, também foram canonizados: o britânico John Henry Newman (1801-1890), a italiana Giuseppina Vannini (1859 -1911), a indiana Mariam Thresia Chiramel Mankidiyan (1876 -1926) e a suíça Marguerite Bays (1876 -1926).

Conhecida de maneira popular como Anjo Bom da Bahia, Irmã Dulce foi uma religiosa com trajetória fortemente marcada pelo trabalho social

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